Caros amigos (as),
Sou otimista por convicção e sempre consigo ver primeiro o que temos ou existe de melhor. Adorei ler a revista Veja, do dia 20 de julho último, que reunia amplo material sobre o Brasil rural, o Brasil grafado com “z” pelo sucesso do agronegócio.
Para muitos o retrato do campo que a revista descreve, pode parecer milagre de hoje, mas nos últimos 20 anos agricultores brasileiros, empresas produtoras de fertilizantes, de mineral para alimentação animal, de ração, de vitaminas, vacinas e produtos medicinais, juntamente com a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) investiram pesado para que pudéssemos estar aonde chegamos.
Mas é necessário que deixemos claro, que ainda existem muitos problemas portuários e de logística que se não forem sanados inviabilizarão o nosso agro-negócio. Não confundamos aço, minério de ferro, com grãos e fertilizantes, pois para aço e minério de ferro, temos portos maravilhosos, ferrovias que realmente funcionam e uma logística digna de qualquer país de primeiro mundo.
Já no agronegócio lutamos com navios pequenos, já que dragagem nesse país é sempre promessa de político antes de eleição. Aquela coisa que se começa, pára, volta, pára e assim nunca temos realmente um Porto completamente dragado. Além disto, faltam terminais de granel sólido, granel líquido e de containers espalhados pelo Brasil afora, já que temos um continente como País.
Para caminharmos bem no campo precisamos criar políticas claras de uso e ocupação de solo das reservas fosfáticas e políticas para garantia de preço de gás para longos períodos; só assim conseguiremos incentivar ao máximo uma volta do crescimento de mais fábricas nacionais produtoras de fertilizantes.
Estamos indo na rota certa, mas precisamos que o Governo faça as correções e investimentos necessários para que enfim, criemos condições de levar nossos produtores agrícolas e pecuários aos mais longínquos cantões do mundo.
Apesar dos reveses mencionados, o agronegócio brasileiro está de parabéns pelo avanço que tivemos nos últimos 10 anos.
Obrigada e até a próxima,
Elizabeth Chagas |