Tocantins investe em Projetos de Fruticultura para atrais novos investidores e fixar o homem no campo
SP, 04 de Setembro de 2008
Caros amigos (as),

Voltei absolutamente surpreendida de uma viagem ao Tocantins onde fui visitar dois projetos com recursos do Governo Federal, oriundos do Ministério de Integração Nacional, e parceria com o Governo daquele estado. Trata-se dos projetos de hortifrutigranjeiros, com maior ênfase na fruticultura: o Projeto São João e o Projeto Manuel Alves, que serão entregues no ano que vem.

Sem sombra de dúvidas, estes dois novos pólos que estão sendo criados no Tocantins, atrairão investidores e fixarão a população rural no campo, num processo semelhante ao que ocorreu na Bahia, mais precisamente na região de José Eduardo Magalhães. As dimensões de cada um deles, bem como os investimentos refletem a preocupação na expansão de uma nova frente para o agronegócio no Tocantins.

O Projeto Manuel Alves cobre uma área piloto de 5.138 hectares, com possibilidade de expansão até 20.000 hectares. Possui 54 lotes empresariais e 292 lotes para colonos, abrangendo dois municípios, com um total de 18.138 habitantes, e já foram investidos R$ 200 milhões. Graças à irrigação nesta região, a proposta é o incentivo à cultura de hortigrutigrajeiros, com destaque para frutas como abacaxi, mamão, banana, coco e maracujá.

Já no Projeto São João São João foram investidos R$ 129 milhões, numa área de 5.524 hectares, com 227 lotes empresariais e 349 lotes de colonos, cobrindo uma região que abriga dois municípios, que somam 196.164 habitantes. Tal como o Manuel Alves, o Projeto São João também conta com irrigação, com o método de microaspersão e gotejamento, e, além das culturas das frutas cultivadas no Projeto Manuel Alves, também tem como objetivo o plantio de manga, melancia, acerola, uva, pinha, graviola, limão e goiaba.

Sem sombra de dúvidas, o Tocantins esta indo no caminho correto de criar condições para fixar o homem no campo com projetos com sustentabilidade garantida; isto é, se os próximos governantes não pretenderem inovar em cima do certo, só porque era do Governo anterior.

Espero que a pujança que vi e as possibilidades existentes suplantem os desejos egoístas e infantis dos políticos que virão, porque aquela parte do Brasil já começa a ser escrita corretamente e com a nossa vocação real de sermos um país agrícola.

Realmente é um prazer ver esse Brasil que dá certo, mesmo saindo do eixo São Paulo – Mato Grosso – Goiás – Bahia – Minas Gerais – Paraná – Rio Grande do Sul, porque nos torna mais maduros e mais fortes para enfrentarmos o protecionismo e o subsídio dos países ricos e desenvolvidos.

Com iniciativas como estas, aliando o incentivo do custo da terra, a condições de pagamento favoráveis e uma infraestrutura já estabelecida, estamos no caminho certo para tocarmos com bom tom a música do progresso sustentável.

Obrigada e até a próxima,

Elizabeth Chagas

 
 
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Sobre Elizabeth Chagas...
Apesar de ter sempre transitado em um mundo predominantemente masculino, o da logística e comércio internacional no agronegócio, Elizabeth Chagas atingiu em dezembro de 2007, o patamar máximo neste segmento, como vencedora do “Prêmio As Mulheres Mais Influentes do Brasil”, na categoria de agronegócio, promovido pela Gazeta Mercantil. Em março de 2008foi agraciada com o “IV Prêmio Excelência Mulher” concedido pelo CIESP... [leia mais]
   
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